Leia no texto abaixo um pouco sobre a história do nosso bairro:
"Em 1965 a região do Morro Doce
poderia ser resumida como um conjunto de
cinco casas, distantes umas das outras, com ruas de terra, muito mato e sem
iluminação. Nas residências, a água era conseguida por meio de poços caseiros,
posteriormente substituídos por poços artesianos. Um casal de japoneses, o Sr. e
a Sra. Suzuki eram os proprietários desse loteamento.
As famílias reuniam-se cada vez em
uma casa para se divertirem. O Cel. José Gladiador, professor instrutor de
guerra, e sua esposa Tudinha, proprietários de uma sitio encravado na área da
Fazenda Itaberaba, estavam entre os fundadores do bairro; faziam grandes festas
nas datas de comemoração religiosa e de final de ano. Assim se resumiam a diversão
e o lazer daquela comunidade. O casal foi também responsável pela construção do
Salão Paroquial Nossa Senhora das Graças, e pela promoção de casamentos para
regularizar a vida dos casais da região.
As cavas de ouro do Jaraguá
situam-se no Planalto Atlântico à altura do Tropico de Capricórnio. Constituem-se
de uma serie de sinuosas escavações descontinuas e alinhadas segundo a direção
N50ºW, das quais a cava principal é também a mais próxima da Rodovia Anhanguera.
O acesso mais fácil para se atingir a área das antigas cavas é pela via
Anhanguera, a partir de São Paulo.
Entre os quilômetros 23 e 24, ao
final de longa descida adiante da placa rodoviária que assinala a posição do
Tropico de Capricórnio, pode-se observar a escavação do Morro Doce. Essa cicatriz
na encosta, em forma de “V” é cercada hoje por muitas casas, cujos moradores
certamente ignoram sua natureza e significado.
A história do bairro pode ser definida como uma trajetória de lutas e conquistas. Seu desenvolvimento
e melhorias são frutos de muita reivindicação e de intenso trabalho, sempre
respaldados pela comunidade."
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